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Cervical: Flexão/Extensão


As raquialgias cervicais (dores no pescoço) são uma das queixas músculo-esqueléticas mais frequentes na população geral adulta, mas a sua importância é controversa nas crianças e nos jovens.

Crianças que apresentam classe funcional mais avançada são as mais predispostas a desenvolver instabilidade do segmento cervical superior.

Antecipando os exames de imageamento, executados clinicamente, a redução da mobilidade por exemplo da flexão/extensão cervical, pode antecipar as informações dados por quadros de dor nesta região, já que o componente musculo-esquelético normalmente antecede a dor na maioria dos casos onde a origem não é neuro-degenerativa.

Nestes casos, onde ainda não existe a dor, apenas a limitação, é tempo para uma intervenção eficaz do exercício para fortalecimento e melhoria da flexibilidade neste segmento como prevenção dos males que certamente podem se instalar.

Atualmente foram publicados trabalhos cujos resultados contrariam o conceito, comumente aceito, de que as raquialgias são pouco frequentes em crianças. Num recente trabalho, cerca de 30% de uma população de 1.242 adolescentes entre os 11 e os 17 anos, seguidos prospectivamente durante 4 anos, referia antecedentes de raquialgia,com incapacidade significativa em 30% dos afectados, o que torna esta situação um problema de saúde pública a considerar.

Outro aspecto que distingue a abordagem deste problema na criança relaciona-se com a etiologia dos sintomas: no adulto, são, sobretudo, os processos degenerativos e os fenómenos psicológicos que subjazem as queixas, enquanto que, na criança, são frequentes as causas orgânicas. Estas diferenças justificam, perante uma criança com raquialgia persistente, uma cuidadosa investigação diagnóstica, neste momento então, de ordem clínica.

Fonte: InstitutoCode e Portal da Educação Física

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