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Donos do UFC compram Strikeforce e encerram concorrência do MMA mundial

Oss!
Depois de um tempo fora do ar devido problemas de saúde estou de volta e com uma bomba!!
A maior concorrência do MMA foi encerrada neste sábado. De maneira surpreendente, o presidente do UFC, Dana White, anunciou a compra do Strikeforce, monopolizando o mercado do vale-tudo mundial. Apesar disso, ainda não há qualquer previsão para a formação de combates entre os lutadores de ambas as franquias.
  • UFC/Divulgação De acordo com Dana White, a maior motivação para a compra do Strikeforce foi o crescimento da modalidade. Ambicioso, o presidente do UFC disse que ainda espera ver o MMA se transformar no maior esporte do planeta.

    “Nosso plano é deixar o MMA como o maior esporte do mundo. Vamos chegar em países como China, Japão, Índia, Afeganistão e muitos outros. Queremos expandir e precisávamos de mais lutadores para isso. Por isso, fechamos a compra”, afirmou White.

    Além do Strikeforce, o UFC já fechou no passado outras grandes aquisições de torneios, como o Pride em 2007. Recentemente, a entidade também anunciou a fusão com o WEC, que contava com atletas de pesos mais leves.
“Todos os anos tentamos levar o MMA para outro nível e agora compramos o Strikeforce. Acabamos de fechar o acordo para continuar expandindo o esporte. Precisávamos de mais lutas. O Strikeforce é uma marca que os fãs aprenderam a gostar e achamos que fazia sentido fechar essa compra”, anunciou Dana White em entrevista ao site MMA Fighting.
Na verdade, o Strikeforce não deixará de existir e funcionará no decorrer do tempo como uma segunda divisão do UFC. Por isso, lutadores como Fedor Emelianenko, Alistair Overeem e Fabrício Werdum não deverão participar do Ultimate tão cedo.
Os dois torneios eram até este fim de semana os maiores rivais do MMA. Os dirigentes de ambas as franquias chegaram a trocar uma série de acusações para tentar controlar o mercado da modalidade.
Segundo Dana White, o Strikeforce continuará a ser organizado pelos mesmos empresários de antes, como Scott Coker (fundador da franquia). Mas a partir de agora eles serão supervisionados pelo UFC.
O problema é que a tão aguardada união de lutadores das duas entidades ainda deverá demorar para acontecer. Os contratos dos atletas do Strikeforce não podem ser alterados – a franquia ainda tem parceria válida com a rede de canais de televisão Showtime, o que impede a saída de nomes como Emelianenko.
“Eles têm contrato com o Showtime [de até dois anos]. O Fedor continuará lutando no Strikeforce. Não faremos superlutas e nem promoveremos nenhuma união. Esta sempre foi e será nossa política”, ponderou White.
A compra foi oficializada pela Zuffa, empresa que administra o UFC, fundada pelos irmãos Lorenzo e Frank Fertita ao lado de Dana White. Os valores envolvidos na aquisição não foram revelados pelo presidente.

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