Brincar na infância traz saúde na terceira idade
|Postado por: Pedro Henrique|
De acordo com a médica Sonia Setzer, brincar na idade infantil
prepara o organismo para atividades a serem desenvolvidas futuramente.
Sabe-se que, ao nascer, a criança ainda não está totalmente
desenvolvida. Embora já tenha certa autonomia, seus órgãos ainda são
bastante imaturos e o amadurecimento dos mesmos ainda vai levar muitos
anos. No processo educativo deve-se respeitar as fases de
amadurecimento, tentando não sobrecarregar a criança com coisas que ela
ainda não tem maturidade para realizar.
Assim, por exemplo, para poder aprender a ler e escrever, por volta
dos sete anos de idade, ela precisa adquirir um perfeito domínio do
espaço tridimensional. É nessa época que se estabelece a dominância de
um dos hemisférios cerebrais, evidenciando a maturação do sistema
nervoso central. Esta é adquirida principalmente por meio da
motricidade. Isso significa que a criança deve ter as vivências do que é
em cima e embaixo, frente e trás, direita e esquerda.
Mas, como se obtém isso? "Pelas próprias brincadeiras infantis, que são praticamente as mesmas em todas as regiões da Terra, onde ainda se permite que crianças brinquem. Quando elas correm, saltam, pulam altura ou distância, praticam as brincadeiras com bola e corda, ou treinam habilidades como pular num só pé e subir em árvores estão desenvolvendo a motricidade grossa. Quando desenham, recortam, colam, fazem pequenos trabalhos manuais, exercitam-se soltando pião, empinando pipas etc., desenvolvem a motricidade fina", afirma Sonia Setzer, médica escolar com formação em Medicina Antroposófica.
De acordo com a médica, o ‘brincar' na idade infantil é coisa séria, pois prepara o organismo para atividades a serem desenvolvidas futuramente. Se, ao contrário, a criança é estimulada precocemente a executar atividades físicas competitivas, que exijam muito treino, nota-se que o organismo se desenvolve de forma unilateral, endurecendo numa especialização, como por exemplo, numa determinada prática esportiva.
Mas, como se obtém isso? "Pelas próprias brincadeiras infantis, que são praticamente as mesmas em todas as regiões da Terra, onde ainda se permite que crianças brinquem. Quando elas correm, saltam, pulam altura ou distância, praticam as brincadeiras com bola e corda, ou treinam habilidades como pular num só pé e subir em árvores estão desenvolvendo a motricidade grossa. Quando desenham, recortam, colam, fazem pequenos trabalhos manuais, exercitam-se soltando pião, empinando pipas etc., desenvolvem a motricidade fina", afirma Sonia Setzer, médica escolar com formação em Medicina Antroposófica.
De acordo com a médica, o ‘brincar' na idade infantil é coisa séria, pois prepara o organismo para atividades a serem desenvolvidas futuramente. Se, ao contrário, a criança é estimulada precocemente a executar atividades físicas competitivas, que exijam muito treino, nota-se que o organismo se desenvolve de forma unilateral, endurecendo numa especialização, como por exemplo, numa determinada prática esportiva.
Fonte: Exame
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