Cãibras: é possível evitá-las?
|Postado por: Pedro Henrique|
Um fenômeno que atinge entre 30 e 50% dos esportistas e praticantes
ocasionais de atividades físicas, a cãibra é uma contração muscular
involuntária e que causa dor.
Em boa parte dos casos, ela ocorre em decorrência do exercício e impede o indivíduo de continuar na atividade. Quem já não assistiu a um jogador de futebol cair no chão durante uma partida, por exemplo? Sim, a cãibra ocorre até mesmo em atletas profissionais, cuja condição física é bem acima da média.
Mas afinal, é possível evitá-las? Para responder a essa pergunta, é preciso antes entender melhor a cãibra.
Onde ela é mais frequente?
A região mais atingida pelas cãibras é a das panturrilhas, seguidas pelos pés e pelos músculos posteriores da coxa.
Qual a sua causa?
É comum atribuir o fenômeno à desidratação e/ou perda de eletrólitos (sódio, potássio, etc.). Não há, porém, comprovação científica disso. Estudos indicam que o histórico familiar, episódios anteriores de cãibra, aumento da intensidade ou duração do exercício ou condicionamento inadequado para praticar a atividade estão associados à ocorrência das cãibras. Apesar de não haver evidências acerca da desidratação e perda de eletrólitos, esse quadro provavelmente aumenta o risco. Muitos maratonistas e triatletas, por exemplo, sofrem o problema no terço final das provas, justamente quando já perderam muita água e minerais através do suor.
Como preveni-las?
Uma revisão publicada em janeiro de 2013 no Exercise and Sports Sciences Reviews, mostra que o principal mecanismo desencadeador da cãibra é a fadiga. Então o melhor “remédio” para preveni-la encontra-se em:
- Estar bem preparado para realizar suas atividades físicas;
- Evitar entrar em exaustão, um quadro que eleva consideravelmente a chance de desenvolver cãibras.
Parece bem fácil evitá-las, certo? Portanto, procure orientação profissional para evitar exageros durante os exercícios. É a melhor forma de escapar do quadro.
Fonte: MINETTO, M.A., A. HOLOBAR, A. BOTTER, and D. FARINA. Origin and development of muscle cramps. Exerc. Sport Sci.Rev., Vol. 41, No. 1, pp. 3Y10, 2013.
Por Renato Dutra
Matéria publicada no Portal Veja
Em boa parte dos casos, ela ocorre em decorrência do exercício e impede o indivíduo de continuar na atividade. Quem já não assistiu a um jogador de futebol cair no chão durante uma partida, por exemplo? Sim, a cãibra ocorre até mesmo em atletas profissionais, cuja condição física é bem acima da média.
Mas afinal, é possível evitá-las? Para responder a essa pergunta, é preciso antes entender melhor a cãibra.
Onde ela é mais frequente?
A região mais atingida pelas cãibras é a das panturrilhas, seguidas pelos pés e pelos músculos posteriores da coxa.
Qual a sua causa?
É comum atribuir o fenômeno à desidratação e/ou perda de eletrólitos (sódio, potássio, etc.). Não há, porém, comprovação científica disso. Estudos indicam que o histórico familiar, episódios anteriores de cãibra, aumento da intensidade ou duração do exercício ou condicionamento inadequado para praticar a atividade estão associados à ocorrência das cãibras. Apesar de não haver evidências acerca da desidratação e perda de eletrólitos, esse quadro provavelmente aumenta o risco. Muitos maratonistas e triatletas, por exemplo, sofrem o problema no terço final das provas, justamente quando já perderam muita água e minerais através do suor.
Como preveni-las?
Uma revisão publicada em janeiro de 2013 no Exercise and Sports Sciences Reviews, mostra que o principal mecanismo desencadeador da cãibra é a fadiga. Então o melhor “remédio” para preveni-la encontra-se em:
- Estar bem preparado para realizar suas atividades físicas;
- Evitar entrar em exaustão, um quadro que eleva consideravelmente a chance de desenvolver cãibras.
Parece bem fácil evitá-las, certo? Portanto, procure orientação profissional para evitar exageros durante os exercícios. É a melhor forma de escapar do quadro.
Fonte: MINETTO, M.A., A. HOLOBAR, A. BOTTER, and D. FARINA. Origin and development of muscle cramps. Exerc. Sport Sci.Rev., Vol. 41, No. 1, pp. 3Y10, 2013.
Por Renato Dutra
Matéria publicada no Portal Veja
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