Nutrição na Atividade Física
A prática regular de atividade física
traz muitos benefícios à saúde,
entre eles, aumento do gasto energético, maior
coordenação
motora, melhora da capacidade ardiorespiratória,
diminuição do estresse e redução
do risco de doenças (hipertensão,
obesidade, diabetes). Entretanto,
para uma
vida saudável, é necessário
aliar o exercício físico a
uma dieta balanceada, contendo
alimentos
de todos os grupos e nas
quantidades adequadas.
A alimentação desempenha
um papel importante na atividade
física,
pois prepara o organismo para o
esforço,
fornecendo os nutrientes
necessários
que irão variar de acordo com o
tipo de exercício e o objetivo
que se pretende alcançar como,
por exemplo, perda de peso ou
ganho de
massa muscular.
O texto, a seguir, explica qual
a função
de cada nutriente no desempenho
físico,
como deve ser a distribuição
dos nutrientes na dieta, quando
consumir
cada um deles e aborda também um
tema polêmico quando o assunto é
atividade física - a
suplementação.
Carboidratos
A dieta de um praticante de
atividade
física, assim como a de um
sedentário,
deve ser composta, em sua
maioria, por
alimentos fonte de carboidratos
(arroz,
batata, macarrão, pão) devendo
compor até 65% do total de
calorias
fornecidas pela alimentação.
Os carboidratos servem de matéria-prima para a produção de glicogênio muscular que é a primeira e a principal fonte de energia utilizada durante o exercício. Pelo fato dos estoques musculares e hepáticos serem limitados, a reposição de carboidratos deve ser feita de forma constante. Antes do exercício, deve-se ofertar uma refeição (3 horas antes) ou um pequeno lanche (1 hora antes) contendo alimentos ricos em carboidratos, respeitando a duração do treino. Logo após o término da atividade, o carboidrato também deve ser ingerido para que os estoques de glicogênio sejam rapidamente repostos, beneficiando a recuperação que passa a ser mais acelerada e que prepara o músculo para atividades subseqüentes.
Os carboidratos servem de matéria-prima para a produção de glicogênio muscular que é a primeira e a principal fonte de energia utilizada durante o exercício. Pelo fato dos estoques musculares e hepáticos serem limitados, a reposição de carboidratos deve ser feita de forma constante. Antes do exercício, deve-se ofertar uma refeição (3 horas antes) ou um pequeno lanche (1 hora antes) contendo alimentos ricos em carboidratos, respeitando a duração do treino. Logo após o término da atividade, o carboidrato também deve ser ingerido para que os estoques de glicogênio sejam rapidamente repostos, beneficiando a recuperação que passa a ser mais acelerada e que prepara o músculo para atividades subseqüentes.
Proteínas
A ingestão de proteínas
deve manter a proporção
máxima recomendada para os
indivíduos
saudáveis que é de 15% em
relação ao valor calórico
total da alimentação diária.
Os alimentos protéicos (carnes, ovo, leite, iogurtes, queijos) não devem ser consumidos muito próximos ao início da atividade por terem uma digestão mais demorada e, com isso, provocarem desconforto estomacal durante o exercício. Logo após a atividade, também não é um bom momento, devido à prioridade do organismo em sintetizar glicogênio para repor os estoques de carboidratos gastos no esforço. Portanto, os alimentos protéicos devem ser consumidos distantes dos horários de treino e de forma fracionada, ou seja, em várias refeições para que haja melhor aproveitamento dos aminoácidos pelo tecido muscular.
Em relação à suplementação de proteínas, é bom reforçar que dificilmente não atingimos a sua recomendação diária através dos alimentos. Entretanto, existe um certo mito de que quanto maior a ingestão protéica, maior é hipertrofia muscular. O que em geral se observa, principalmente entre os praticantes de musculação, é um consumo muito além do necessário, sem a orientação de um profissional especializado. Dados encontrados na literatura, ainda são controversos quanto à suplementação. A creatina, por exemplo, que é sintetizada no organismo a partir de três aminoácidos (glicina, arginina e metionina), foi relatada em estudos como responsável por aumentar a massa muscular e o desempenho nos exercícios de musculação, contudo essa relação não está bem esclarecida. Dúvidas aparecem também no que diz respeito aos efeitos colaterais a longo prazo e em altas doses. O importante é saber que o maior estímulo para o ganho de massa muscular é o treinamento de força e o descanso suficiente entre as sessões.
Os alimentos protéicos (carnes, ovo, leite, iogurtes, queijos) não devem ser consumidos muito próximos ao início da atividade por terem uma digestão mais demorada e, com isso, provocarem desconforto estomacal durante o exercício. Logo após a atividade, também não é um bom momento, devido à prioridade do organismo em sintetizar glicogênio para repor os estoques de carboidratos gastos no esforço. Portanto, os alimentos protéicos devem ser consumidos distantes dos horários de treino e de forma fracionada, ou seja, em várias refeições para que haja melhor aproveitamento dos aminoácidos pelo tecido muscular.
Em relação à suplementação de proteínas, é bom reforçar que dificilmente não atingimos a sua recomendação diária através dos alimentos. Entretanto, existe um certo mito de que quanto maior a ingestão protéica, maior é hipertrofia muscular. O que em geral se observa, principalmente entre os praticantes de musculação, é um consumo muito além do necessário, sem a orientação de um profissional especializado. Dados encontrados na literatura, ainda são controversos quanto à suplementação. A creatina, por exemplo, que é sintetizada no organismo a partir de três aminoácidos (glicina, arginina e metionina), foi relatada em estudos como responsável por aumentar a massa muscular e o desempenho nos exercícios de musculação, contudo essa relação não está bem esclarecida. Dúvidas aparecem também no que diz respeito aos efeitos colaterais a longo prazo e em altas doses. O importante é saber que o maior estímulo para o ganho de massa muscular é o treinamento de força e o descanso suficiente entre as sessões.
Lipídios
O consumo de lipídios não
deve ultrapassar 20% do valor
energético
diário. A prática de atividade
física com o objetivo de reduzir
os depósitos de gordura corporal
deve ser acompanhada de baixa
ingestão
de lipídios na dieta, para os
resultados
serem obtidos mais rapidamente.
Da mesma
forma que os alimentos
protéicos,
os alimentos ricos em gordura
não
devem ser consumidos próximos ao
início dos treinos.
Água e
eletrólitos
A hidratação adequada é
importante para o bom desempenho
físico.
A ingestão de água em todas
as etapas do exercício é
suficiente para repor a perda
hídrica
em atividades leve e moderada
(caminhada,
musculação, ginástica).
Apenas no caso de atletas, em
que o treinamento
é intenso sendo maior o risco de
desidratação, é indicado
o uso de bebidas isotônicas para
reposição rápida
da água e dos eletrólitos
(sódio, potássio, cloro)
perdidos, além de glicose para
manter a glicemia constante.
Fonte: Tirapegui J. Nutrição - Fundamentos e Aspectos Atuais. Atheneu, São Paulo, 2000.
Nutrição - Saúde & Performance. Nutrição Esportiva. VP Consultoria Nutricional. Ano 3, nº 10, 2001.
Fonte: Tirapegui J. Nutrição - Fundamentos e Aspectos Atuais. Atheneu, São Paulo, 2000.
Nutrição - Saúde & Performance. Nutrição Esportiva. VP Consultoria Nutricional. Ano 3, nº 10, 2001.
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