Métodos e Sistemas de Treinamento de Força
O treinamento de força atualmente exerce um papel
importante no condicionamento físico geral, na performance esportiva, na
reabilitação de lesões e no aumento da massa muscular.
Para se chegar aos objetivos desejados, existem diversos
métodos e sistemas de treinamento, o que gera muita polêmica sobre a
superioridade de um sobre o outro.
Porém, esta questão deve ser vista com muito
cuidado, pois existem poucos estudos sobre os vários métodos, e dificilmente
alguém poderá afirmar que um é melhor que o outro.
O que ocorre muitas vezes é que uma pessoa pode
responder melhor ou pior a um determinado sistema, o que não significa que ele
seja “o melhor ou o pior”, mas que este indivíduo respondeu de forma mais
positiva ou negativa; afinal, quando falamos do aumento de massa muscular ou
força, muitas variáveis devem ser levadas em consideração, e não somente o
treinamento.
O método de treinamento é uma categoria
fundamental do processo de treinamento, pois é através dele que utilizaremos os
exercícios específicos para obter resultados previamente planejados, ou seja, é
a forma que se utiliza um determinado meio para atingir uma determinada
direção. Sendo que, a seleção do método está ligada a direção do efeito
potencial conseguido e este deverá estar de acordo com o efeito previamente
planejado.
Este artigo apresenta alguns métodos usados no
treinamento de força voltado para hipertrofia, e possíveis explicações para
seus mecanismos de atuação e manipulações para maximizar seus resultados.
Antes de aplicá-los, é importante conhecê-los e
ter consciência de usá-los racionalmente, na pessoa correta e no momento
adequado. Pois o método só será eficaz se considerado três questões: a quem se
destina, quando aplicá-lo e o que se quer obter desse método, isto é, qual a
tarefa que será resolvida por ele (aumentar a força máxima, resistência
muscular, hipertrofia muscular e outros).
Método Isotônico
Para o desenvolvimento da força através do método
isotônico utiliza-se de 90 a 100 por cento da força máxima do grupo
muscular a ser desenvolvido, utilizando-se de 4 a 6 grupos, tendo cada um deles
de 1 a 4 repetições, dependendo do percentual de peso utilizado para o
desenvolvimento de força pura.
No treinamento de força pura, é necessário que a
musculatura esteja bem recuperada para que o trabalho se realize em níveis
ótimos.
No trabalho de hipertrofia muscular devem ser
utilizados 3 a 6 séries com 5 a 15 repetições. O descanso entre a
realização das séries será de 30 segundos a 5 minutos, variando em função do
esforço desenvolvido.
Os efeitos produzidos por este treinamento se
apresentam com o aumento da seção transversa do músculo com também o aumento da
força muscular dinâmica, sendo esse um dos melhores métodos para esse
desenvolvimento.
A principal desvantagem do método isotônico é que
se for empregada tensão isotônica em todo o percurso do movimento, somente em
um ponto se atingirá a tensão máxima.
O método isotônico
pode ser subdividido em:
1 – Método das
Múltiplas Séries - força, hipertrofia, resistência muscular e
potência)
Neste método utilizam-se mais de uma série por
grupo muscular (sendo 2 ou 3 séries de aquecimento com cargas sucessivamente
maiores, seguidas por várias séries com a mesma carga), e esse número depende
do objetivo e do estado de treinamento do praticante. Não há regra exata sobre
o número de séries, repetições ou exercícios.
Essas variáveis serão ministradas conforme o tipo
de treinamento, seja para aumento da massa muscular, resistência muscular,
potência ou força máxima.
Se o objetivo do treinamento for hipetrofia
muscular, deve-se utilizar em média de 2 a 4 séries de 8 a 12 repetições, com
cargas próximas às repetições máximas (de 70 a 90%) – dependendo no nível de
adaptação do aluno – e utilizar um intervalo entre as séries de 1 minuto e 30
segundos a no máximo 2 minutos.
No entanto, se o objetivo for desenvolver a força
máxima, o número de séries deve ser superior ao citado acima (de 4 a 6 séries),
variando entre 2 a 6 repetições e com um percentual de carga superior a 85% de
1RM (repetição máxima), utilizando um intervalo de no mínimo 3 minutos.
Entretanto este treinamento deve ser realizado por indivíduos que já tenham um
nível de adaptação no treinamento de força, ou seja, não deve ser utilizado por
iniciantes.
2 – Método da
Pirâmide - (força e hipertrofia)
A pirâmide pode ser de dois tipos: crescente e
decrescente.
- Pirâmide
Crescente
Atualmente, a pirâmide crescente é usada com
repetições máximas ou submáximas – sem a preocupação aparente de não gerar
fadiga – com uma progressiva diminuição das repetições e aumento das cargas.
Desta forma, a pirâmide crescente consiste em aumentar a carga e diminuir o
número de repetições ao longo da série.
É comum ver a indicação deste método para ganhos
de força ou como meio de se treinar com cargas altas. Tal prática sugere que,
com a pirâmide, haja preparação para o uso de cargas elevadas, por meio do
aquecimento da musculatura, tornando-a mais apta e preparada para as séries
finais.
Estudos recentes mostram que o uso de pirâmide crescente
não produz vantagens adicionais para o ganho de força, sendo superada por
diversos outros métodos. Com relação à hipertrofia, também se deve ter cuidado
na aplicação da pirâmide, mantendo as repetições dentro de níveis controlados
(como de 12 a 8). Caso contrário, corre-se o risco de gerar estímulos muito
divergentes e em quantidade insuficiente para potencializar as adaptações
necessárias para a hipertrofia (Gentil, 2005).
A aplicação mais recomendada da pirâmide seria
como artifício didático, como nos casos de alunos que estejam treinando com
repetições altas há muito tempo e sintam dificuldade em utilizar repetições
baixas e cargas altas. Nesses casos, as séries em pirâmides poderiam servir
como preparação psicomotora.
- Pirâmide
Truncada Crescente
Esse método é a cópia do método pirâmide
crescente, sendo que o indivíduo não necessita chegar aos 100% da força máxima
do grupamento muscular, podendo atingir até aos 90% dessa força máxima
(Rodrigues e Carnaval, 1985).
- Pirâmide
DecrescenteNa pirâmide decrescente utilizada atualmente, realiza-se
um pequeno número de repetições como cargas elevadas, com progressiva redução
da carga e aumento do número de repetições. Lembrando que nesta versão atual,
as repetições são realizadas até a fadiga ou próximas a ela, na maior parte dos
casos.
Apesar de ser a versão menos conhecida, esta é a
que encontra maior amparo da fisiologia. A utilização de cargas mais elevadas
no começo da série aproveitaria o estado neural para fornecer estímulos
tensionais. As séries seguintes, que porventura tenham características
metabólicas, seriam iniciadas com estresse bioquímico mais acentuado, o que
poderia ser benéfico para hipertrofia.
Este método de treinamento seria útil para
adaptar na transição de treinos tensionais para metabólicos em pessoas
acostumadas a treinar com repetições baixas por muito tempo.
- Pirâmide
Truncada DecrescenteEsse método é a cópia do método pirâmide
decrescente, sendo que o indivíduo não começa dos 100% de carga. Ele vai
diminuindo a carga a partir de 90% da força máxima, respeitando-se o número de
repetições de acordo com o percentual de peso utilizado (Rodrigues e Carnaval,
1985).
3 – Método Bi-Set
- (hipertrofia)Consiste na realização de dois exercícios
consecutivos, sem descanso, para o mesmo grupo muscular. O objetivo deste
método é gerar um aumento da congestão sangüínea (aumento do fluxo sangüineo)
na musculatura, fenômeno relacionado ao aumento da massa muscular.
Podemos justificar o uso deste método por meio
dos conceitos vistos no drop-set e na pré-exaustão, acrescentando a variação
intencional no padrão motor. Ao final do primeiro exercício, um determinado
número de unidades motoras não poderia mais ser recrutado, impedindo a execução
do movimento, porém a mudança para um exercício com padrões motores diferentes
(e cargas adequadas à nova condição) permitiria o prosseguimento do estímulo,
aumentando o temo sob tensão e prolongando o estresse metabólico
O maior tempo sob tensão seria interessante para
aproveitar estímulos tensionais; já a contração prolongada poderá causar, além
do acúmulo de metabólitos, aumento posterior na circulação, com maior
disponibilidade de nutrientes.
Neste método, utiliza-se de 3 a 4 séries, com 10
a 20 repetições, dando um intervalo mínimo entre os grupos, ou seja um
exercício e o outro, e de 1 a 2 minutos entre as séries consecutivas.
4 – Método Tri-Set
- (hipertrofia)
Consiste na realização de 3 exercícios
consecutivos, sem intervalos entre eles, para o mesmo grupo muscular. Sua base
é similar à do bi-set, com um estímulo ainda mais prolongado.
Os exercícios podem ser agrupados para estimular
um único grupo com o objetivo de atingir porções distintas da mesma
musculatura, procurando sempre isolar as porções do grupo muscular trabalhado,
pode também ser usado para grupos musculares antagonistas ou diferentes. É um
método muito usado para grupos musculares que possuem 2 ou 3 porções.
O objetivo do método é gerar congestão sangüínea
(aumento do fluxo sangüineo na região) e desenvolvimento das varias porções do
grupo muscular. A ausência de intervalo entre as séries pode favorecer uma
pequena melhora na aptidão cardiorespiratória.
Neste método, utiliza-se de 3 a 4 séries, com 10
a 20 repetições, dando um intervalo mínimo entre os grupos, ou seja um exercício
e o outro, e de 1 a 2 minutos entre as séries consecutivas, após três
exercícios sem pausa.
Deve-se levar em consideração uma limitação para
este método, onde só há viabilidade a sua utilização nos horários de pouca
movimentação na sala de musculação.
5 – Método
Super-Set - (hipertrofia)
Consiste na realização consecutiva de vários
exercícios para o mesmo grupo muscular.
- Para o mesmo grupo muscular – (hipertrofia)Consiste
na realização de mais de 4 exercícios sem intervalo, ou seja, executar os
exercícios de forma seguida, um atrás do outro, até completar o total superior
a quatro exercícios sem pausa. Após a execução do último exercício, há uma
pausa, para então realizar a segunda passagem e depois a terceira.
Neste método, utiliza-se em média 3 séries, com
10 repetições, dando um intervalo de até 2 minutos após os quatro exercícios
diretos.
- Agonísta / Antagonista - (força e
hipertrofia)Este método lembra o bi-set, porém os exercícios executados são
direcionados a grupamentos musculares antagônicos (exemplo: realiza-se extensão
de joelhos seguida de flexão de joelhos). Ou seja, consiste na realização de
dois exercícios sem intervalo, ou seja, executar os exercícios de forma
seguida, porém respeitando a seqüência: primeiro o agonista, depois o
respectivo antagonista. Após a execução do segundo exercício, segue-se a
segunda passagem.
A contração voluntária de um músculo faz com que
o seu antagonista também seja ativado, supostamente com a finalidade de criar
estabilidade articular, em um processo denominado co-contração. Portanto, por
mais que se exercite um músculo, é mantido um certo grau de atividade na
musculatura oposta. Esta atividade contínua durante o super-set pode ser útil
na manutenção do estresse metabólico, aumentando a concentração de metabólicos.
Agora se o intuito for produzir estímulos
tensionais em seus níveis máximos, é importante observar o estado de fadiga e
utilizar intervalos de descanso entre os exercícios, em vez de executá-los um
após o outro, imediatamente.
Quando formos calcular os intervalos no
super-set, devemos ter em mente o tempo que se levará para retornar ao mesmo
exercício, incluindo o tempo de deslocamento entre aparelhos e preparação em
cada um. Por exemplo, se houver um intervalo de 40 a 60 segundos entre os
exercícios, normalmente gastam-se, aproximadamente, 2 a 3 minutos para se
retornar ao primeiro movimento. Se quisermos que o tempo de intervalo entre as
séries de um mesmo exercício fique entre 45 a 75 segundos, devemos dar
intervalos entre 0 a 15 segundos entre os exercícios.
Entre as principais vantagens deste método estão
seu dinamismo e a redução do tempo total de treino. Por possuir descansos
reduzidos, os treinos em super-set promovem grandes elevações no metabolismo,
elevando o gasto calórico e causando uma sensação de cansaço generalizado,
diferente da maioria dos treinos.
6 – Método do Treinamento em Circuito -
(condicionamento físico e resistência muscular)
É, sem dúvida, o método de treinamento de força
mais usado com iniciantes. Este método consiste em realizar diversos exercícios
com um intervalo controlado mínimo (aproximadamente 15 segundos), ou sem
intervalo, entre eles. Este método é um dos únicos em que a carga deve ser
moderada. Isso significa trabalhar próximo de 40 a 60% de 1 RM (repetição
máxima).
O número de exercícios é definido conforme o
objetivo e o grau de treinabilidade do praticante, e pode-se utilizar mias de
uma passagem pelo circuito (nesse caso, em vez de utilizarmos a denominação
duas séries, utilizamos duas passagens).
Caso o praticante seja iniciante, é adequado que
a seqüência dos exercícios esteja baseada na montagem alternada por segmento, o
que significa alternar, por exemplo, exercícios para membros superiores e
exercícios para membros inferiores.
Neste método, utiliza-se em média 1 a 3
passagens, de 12 a 20 repetições, dando um intervalo de no máximo 15 segundos
entre exercícios.
7 – Método da
Pré-Exaustão - (força e hipertrofia)Consiste em realizar um
exercício de isolamento (uniarticular) seguido de um exercício composto, ambos
envolvendo um grupo muscular em comum. Apesar de não possuir um embasamento
científico definido, este método é comumente usado com a finalidade de
enfatizar a musculatura trabalhada de forma isolada no primeiro exercício.
Segundo Fleck e Kraemer (1999), citados por
Gentil (2005), na execução de exercícios para grupamentos musculares menores,
antecedendo movimentos biarticulares, causariam sua menor ativação, devido à
fadiga, impondo maior tensão aos demais músculos, ou seja a utilização prévia
de um exercício de isolamento antes de um exercício composto fará com que haja
menor ativação da musculatura trabalhada no primeiro momento, aumentando a
atividade relativa dos músculos acessórios.
O objetivo deste método é levar a musculatura a
exaustão (fadiga), através da utilização de alavancas que favoreçam uma maior
solicitação da musculatura principal. Alguns estudos sugeriram que unidades
motoras adicionais seriam recrutadas para compensar a perda de funcionalidade
de outras. Além das unidades motoras de um mesmo músculo, devemos levar em
consideração a atividade de outros grupamentos musculares. Em movimentos
complexos, a menor ativação de unidades motoras em um músculo é contornada por
alterações do padrão motor, com maior ativação dos demais músculos envolvidos
no movimento, inclusive recrutando, primariamente, músculos que outrora eram
meros coadjuvantes.
Tecnicamente, o uso da pré-exaustão, na verdade,
estaria mais próximo ao uso do bi-set, produzindo as mesmas alterações
fisiológicas.
Neste método, utiliza-se de 2 a 4 séries, com 6 a
20 repetições, dando um intervalo de 1 a 2 minutos entre as séries.
Deve-se levar em consideração uma limitação para
este método, onde só há viabilidade a sua utilização nos horários de pouca
movimentação na sala de musculação, e preferencialmente em aparelhos próximos
uns dos outros.
8 – Método da
Exaustão - (força, hipertrofia e resistência muscular)Este método
consiste em realizar as repetições até a exaustão. As repetições serão
finalizadas quando a fase concêntrica do movimento não for completada (falha
concêntrica momentânea), portanto, quando o padrão do movimento estiver
comprometido.
Neste método, utiliza-se em média 3 a 4 séries,
com a máximo de repetições, dando um intervalo de 30 segundos para resistência
muscular, até 1 minuto e 30 segundos para hipertrofia, e maior que 3 minutos
para força máxima.
9 – Método de
Repetições Forçadas (Excêntrica) - (força e hipertrofia)Durante as repetições forçadas, executa-se
normalmente o movimento até a impossibilidade de mover a carga. Quando for
detectada a falha na fase concêntrica, o ajudante (ou o próprio executante,
quando possível) deve utilizar a quantidade de força necessária para que o
movimento concêntrico prossiga em sua cadência natural. O movimento “forçado”
deverá prosseguir até que es atinja a o objetivo desejado (tempo sob tensão,
número de repetições, etc.) ou que haja necessidade de excessiva aplicação de
força auxiliar.
A ajuda só deve ocorrer nos momentos e ângulos em
que a falha for detectada e somente com a força necessária para fazer o
movimento prosseguir. Do contrário, o método não intensificará o exercício e
sim o tornará mais fácil.
Durante o movimento excêntrico, há facilidade de
suportar cargas elevadas, mesmo com um menor número de unidades motoras sendo
ativadas. Ao utilizar auxílio na fase concêntrica, pode-se progredir no
exercício ainda que não haja mais possibilidade de se “levantar” a carga, o que
trará uma maior tensão e maiores estímulos ao músculo.
O uso de repetições excêntricas oferece maior
tensão, no entanto produz alterações em outros fatores fisiológicos, como o
acúmulo de metabólitos e níveis de lactato. Desta forma, é interessante usar
cargas altas e intervalos mais longos durante o método de repetições forçadas,
para melhor aproveitar o componente tensional, tendo em vista sua baixa
alteração em parâmetros metabólicos.
Segundo Gentil (2005), citando Folland et al.,
2001, o método de repetições forçadas não é recomendado para alunos iniciantes
e intermediários, tendo em vista que um treino intenso com repetições
excêntricas realizadas pode levar a prejuízos nos ganhos de força por até 5
semanas.
Na aplicação do método das repetições forçadas,
devem-se observar alguns pontos:
- Devido a sua alta intensidade, potencial de
overtraining e lesões em ligamentos e tendões, não é recomendado seu uso por
períodos muito longos de tempo (tempo recomendado: entre 4 e 6 semanas);
- É importante adequar o volume de treino,
evitando usar o método em um grande número de séries. Realizar repetições
roubadas em 1 a 3 séries por treino parece ser eficiente e seguro, lembrando
que a máxima “quanto mais, melhor” não se aplica aqui;
- Os intervalos de descanso devem ser ajustados
para manter a qualidade do treino, mantendo uma média de 2 a 4 minutos entre as
séries;
- só deve ser usado em alunos avançados.
O objetivo deste método é o aumento da carga na
fase excêntrica, que permite a desintegração das pontes cruzadas de actomiosina
(componentes internos que formam as fibras musculares, e geram a ação da
contração muscular), o que promove uma grande fricção interna.
Através de repetições negativas há também uma
maior retenção sangüínea fora do músculo e quando a musculatura relaxa há um
aumento da perfusão sangüínea (entrada lenta e contínua de líquidos nos vasos
sangüíneos), o que favorece a hipertrofia.
10 – Método Blitz
- (hipertrofia)No método Blitz, diferencialmente dos outros, o que
se promove é o trabalho sobre apenas um grupo muscular por dia ou sessão de
treinamento.
É muito empregado por fisiculturistas, mas, como
na maioria dos métodos, não há comprovação científica sobre sua eficácia, pois
o intervalo entre cada sessão de treino para o mesmo grupo muscular acaba sendo
muito maior que 72 horas, chegando, na verdade, a uma semana, em alguns casos.
Neste método, o praticante executará apenas um
grupo muscular por sessão de treinamento, com alto volume e intensidade para o
mesmo grupamento muscular. Podendo variar no número de exercícios de forma
ilimitada, realizando entre 3 e 4 séries de 8 a 12 repetições, com cargas
próximas a 1RM (repetições máximas).
11 – Método
Drop-Set - (força e hipertrofia)O drop-set, ou série descendente
pode ser caracterizado em três passos:
1 – realização do movimento com técnica perfeita
até a falha concêntrica;
2 – redução da carga (em aproximadamente 20%),
após a falha; e
3 – prosseguimento do exercício com técnica
perfeita até nova falha.
Deve-se repetir o segundo e terceiro passos até
se alcançar o objetivo estabelecido para o treino.
Em exercícios de intensidades altas, ocorre
progressiva queda na ativação de unidades motoras até chegar-se a um ponto em
que a ativação das fibras disponíveis não seria suficiente para prosseguir o
movimento, levando à interrupção do exercício. As quedas na carga, durante o
drop-set, têm a finalidade justamente de contornar a fadiga, adequando o
esforço às possibilidades momentâneas do músculo e, com isso, mantendo um
trabalho relativo intenso por mais tempo (Gentil, 2005).
Durante o drop-set, é possível manter um grande
número de unidades motoras trabalhando em esforços máximos pro períodos longos,
tornando-o indicado tanto para ganhos de força quanto de hipertrofia.
Neste método, utiliza-se em média 3 a 4 séries,
com um mínimo de 6 repetições nas primeiras execuções e indo até a exaustão nas
passagens subsequentes, dando um intervalo de 2 a 3 minutos entre as séries.
12 – Método de
Repetições Roubada - (força e hipertrofia)
Neste método, o exercício é executado com a
técnica correta até a falha concênctrica e, em seguida, altera-se o padrão de
movimento com a finalidade de prosseguir por mais algumas repetições. As
repetições roubadas só devem ser aplicadas em casos específicos, levando-se em
conta a característica do indivíduo e do exercício, do contrário, os resultados
serão irrelevantes diante do risco aumentado de lesões.
O método das repetições roubadas não consiste
simplesmente em realizar um movimento de maneira errada. As alterações no
padrão motor só devem ocorrer diante da impossibilidade de execução de forma
correta, ou seja, o movimento é executado de forma estrita até que não seja
mais possível fazê-lo e só então o padrão motor é alterado. É essencial que
haja um perfeito conhecimento não só da técnica correta, mas também dos
aspectos biomecânicos dos exercícios, pois as alterações no padrão motor
deverão ser aplicadas nos momentos e intensidades suficientes para vencer o
ponto de quebra.
Estas limitações tornam as repetições roubadas o
último método a ser usado, dentro de uma escala temporal.
A explicação para utilização deste método estaria
próxima às repetições forçadas, com a vantagem de não depender de parceiros de
treino. A alteração no padrão de movimento adapta o exercício à possibilidade
de trabalho relativa do músculo, pois as modificações biomecânicas incluem
músculos acessórios, outras fibras ou alteram a relação de alavancas, o que
pode reduzir o esforço absoluto do músculo fadigado. Desse modo, pode-se
prolongar o trabalho, aumentando a magnitude dos estímulos, inclusive para
unidades motoras que não estejam fadigadas e que provavelmente seriam menos
estimuladas se o exercício fosse interrompido.
Tendo em vista a grande variedade de métodos
conhecidos, seria pouco prudente e desnecessário utilizar repetições roubadas
em alunos iniciantes e intermediários, ou mesmo em alunos avançados que não
estejam habituados com determinado exercício. Nossa recomendação é que somente
alunos avançados com vivência na tarefa motora específica o utilizem. Além da
questão individual, a escolha do exercício também deve ser criteriosa. É comum
ver pessoas se expondo perigosamente ao utilizar repetições roubadas em movimentos
em que o método não seria recomendado como, por exemplo, agachamentos,
levantamento terra e supinos com barras.
13 – Método da
Fadiga Excêntrica - (hipertrofia e força)
Este método consiste em levar as repetições
forçadas ou roubadas até os limites extremos. Para se treinar com fadiga
excêntrica é recomendável utilizar cargas elevadas – que permitam repetições
entre 3 e 6 completas – realizando o exercício até a falha concêntrica e, em
seguida, utilizar um dos 2 métodos acima para prosseguir com o movimento até
que haja impossibilidade de sustentar a fase excêntrica.
A fadiga excêntrica leva o trino a viveis
elevadíssimos de intensidade e não deve ser usada por qualquer pessoa a
qualquer momento, do contrário promoverá lesão, e não adaptação. Lembre-se de
que nosso corpo é um sistema intimamente interligado e, por isso, a intensidade
não se limita aos músculos, mas também envolve o estresse neural, articular,
psicológico, e este estado geral deve ser levado em conta ao aplicar métodos
intensivos.
Devido à elevada intensidade da fadiga
excêntrica, ela só deve ser usada em uma ou duas séries por treino, com
intervalos de 7 a 10 dias, ou com mais freqüência, durante fases intensivas,
conhecidas como microciclo de choque.
Algumas observações
práticas em relação a esse método:- Não usar este método por
períodos muito longos de tempo (tempo sugerido: +/- 4 semanas);
- Reduzir o volume de treino (1 a 2 séries para
grandes grupos musculares);
- Utilizar poucos movimentos complementares – ao
usarmos a fadiga excêntrica em exercícios multiarticulares, deve-se levar em
conta, além do estresse na musculatura principal, o trabalho dos músculos
acessórios. No caso do supino, por exemplo, há a necessidade de reduzir também
o volume e intensidade de ombro e tríceps.
Caso contrário, poderá ocorrer excesso de
treinamento e lesões articulares;
- Ajustar o intervalo de descanso: 2 a10 minutos;
- Usar a fadiga excêntrica em 1 a 3 séries por
treino;
- Utilizar, prioritariamente, em movimentos
complexos.
14 – Método
SuperLento ou Super Slow - (resistência muscular e hipetrofia)
Este método consiste em realizar repetições de
forma extremamente lenta, levando de 15 a 60 segundos para completar um ciclo
de movimento. A proposição original de Ken Hutchins, conhecida com superslow, é
a realização de repetições com cadências de 5 segundos para fase excêntrica e
10 segundos para fase concêntrica (Gentil, 2005).
Para aproveitar adequadamente este método é
importante não utilizar cargas deliberadamente baixas, pois a dor pode mascarar
a intensidade real do exercício, desencorajando o executante a utilizar cargas
maiores, apesar de seus músculos as suportarem. Isto garante um trabalho mais
completo em nível de unidades motoras, pois o movimento lento, submáximo e como
cargas reduzidas, ativaria principalmente as unidades motoras pequenas, com
baixo limiar de excitabilidade.
A combinação de cargas baixas e velocidade lenta,
faz com que o método superlento promova baixo ganho de força, mas parece ser
bom para desenvolvimento de hipertrofia e resistência muscular.
Ao usar o método superlento, deve-se manter a
técnica correta durante todo o movimento e enfatizar os pontos de quebra
(desvantagem mecânica), senão os estímulos serão subaproveitados. Nesse caso,
para se aproveitar melhor o método, é interessante enfatizar os ângulos
próximos de 90º (cerca de 80 a 100º).
Uma vantagem pratica deste método é o uso de
cargas moderadas que são relativamente baixas (em relação aos outros métodos),
podendo ser prescritos em períodos onde não se desejam sobrecarregar
demasiadamente as estruturas conectivas. Além disso, é um bom método para
trabalhar a consciência motora na execução dos movimentos.
15 – Método
Ondulatório - (força, hipertrofia e potência)Este método baseia-se na
forma de uma onda, em que o ventre superior reflete cargas altas e repetições
baixas e no ventre inferior cargas moderadas, porém com altas repetições.
A expllicação deste tipo de treino parece estar
no conceito de potenciação pós-tetânica, segundo o qual, após uma contração
muscular intensa, ocorrem favorecimento da ativação das fibras e maior
capacidade de gerar força. Algumas explicações fisiológicas para o fenômeno são
as alterações nas concentrações de neurotransmissores, fluxo dos íons de sódio
e potássio, e acúmulo de íons de cálcio no sarcoplasma.
O ponto ideal para se reiniciar o exercício é
resultado da soma de diversos fatores, principalmente potenciação pós-tetânica
e fadiga. Este período varia entre 3 a 10 minutos, meio-tempo em que há possibilidade
de utilizar cargas mais elevadas do que se faria normalmente e, dessa forma, de
proporcionar um maior estresse mecânico às estruturas musculares – o que
favoreceria o processo de hipertrofia, dentro da abordagem dos treinos
tensionais – e maiores adaptações neurais (força e potência).
Há outros fatores que influenciam o fenômeno como
tipos de fibras (melhores respostas nas fibras tipo II) e tempo de contração
(quanto menor o tempo, maior a potenciação). Portanto, para o melhor
aproveitamento da potenciação pós-tetânica é necessária a realização de
repetições baixas com cargas máximas.
Para reduzir a monotonia dos longos intervalos,
podem ser intercalados exercícios para outros grupos musculares enquanto se
espera o tempo para a realização de uma nova série, mesclando o método com o
super-set. Há outras variações desse método, como alternar séries de 8 a 12
repetições, e suas variações crescentes e decrescente, levando em consideração
o ajuste das cargas, sendo que este variação é conhecida como método de
contraste.
Deve-se ter cuidado com o abuso do método devido
ao trabalho constante com cargas muito altas, tornando recomendável que se
racionalize o uso da potenciação pós-tetânica dentro de um planejamento, para
não expor as estruturas articulares às lesões. Este método não é recomendado
para iniciantes, pois além do risco de lesões, foi verificado que o fenômeno da
potenciação pós-tetânica não é bem aproveitado nesse grupo (Gentil, 2005).
16 – Método da
Pausa/Descanso - (força e resistência a fadiga)Este método é
executado da seguinte forma:
- Realizar o movimento até a falha concêntrica;
- Dar uma pausa de 5 a 15 segundos;
- Retornar ao movimento, até nova falha
concêntrica;
- Repetir o procedimento até atingir o objetivo
estipulado (número de pausas, repetições, tempo, fadiga).
As pausas curtas são usadas com a finalidade de
restabelecer parcialmente o estado metabólico e neural, possibilitando que o
exercício prossiga e fornecendo, assim, maior quantidade de estímulos. O tempo
de intervalo iniciado de 5 segundos deve-se aos resultados de estudos feitos
com contrações intensas, que mostraram a ocorrência de reações favoráveis à
retomada do exercício nesse tempo, devido ao pico da potenciação pós-tetânica.
Este método é muito útil para auxiliar na
adaptação do aluno a determinado estímulo, principalmente metabólico. Muitas
vezes, por exemplo, há dificuldades em realizar um número elevado de repetições
devido à dificuldade em lidar com a dor, principalmente em indivíduos
habituados a treinar com métodos tensionais. Nesses casos, a utilização das
pausas pode promover adaptação progressiva, sem que haja necessidade de uma
redução muito expressiva da carga absoluta.
O uso de treinos de pausa-descanso pode ser interessante
para ganhos de resitência de força, por estimular o organismo a se recuperar
entre estímulos intensos.
17 – Método
Repetições parciais (oclusão vascular)
O método da oclusão vascular consiste em realizar
contrações curtas intensas (estáticas ou dinâmicas) e em seguida prosseguir com
o movimento completo.
Normalmente, as unidades motoras são recrutadas
seguindo o princípio do tamanho, partindo das menores (fibras lentas), para as
maiores (fibras rápidas), porém quando o músculo é contraído sob condições
isquêmicas e/ou estado de acidose, este princípio não se aplica e as unidades
motoras maiores são recrutadas preferencialmente. Deste modo, supõe-se que, ao
realizar as repetições curtas, há diminuição do fluxo sangüíneo, causando
diminuição da entrega de oxigênio e, conseqüentemente, ativação das unidades
motoras grandes (brancas), logo no início do movimento.
Gentil (2005), citando os estudos de Takarada et
al. (2000), relata que os resultados destes estudos trouxeram a sugestão de que
contrações realizadas sob condições de elevado acúmulo de metabólitos sejam
particularmente eficientes em produzir aumentos na massa muscular. Sugere-se
assim, que a realização de repetições parciais poderia mimetizar esta condição,
facilitando a obtenção de hipertrofia.
Uma das grandes vantagens deste método é a
utilização de cargas baixas, o que mantém elevado estresse muscular, enquanto
recupera as estruturas articulares.
18 – Método Set 21
– (resistência muscular)
O set 21 tradicional, muito usado na rosca
bíceps, é composto por três fases:
- Executar o movimento parcial, da extensão
máxima até metade da amplitude completa (+/- 90º);
- Executar o movimento encurtado, da metade do
comprimento angular (+/- 90º) até a contração completa;
- Executar o movimento completo.
Habitualmente, são dadas duas explicações para o
uso do set 21: uma que este é um trabalho específico para cada ângulo do
movimento; e outra é ativação proprioceptiva de modo que o fuso muscular seria
ativado na primeira parte, estimulando a contração a fim de facilitar a fase
seguinte.
Porém, nenhuma das duas explicações é
satisfatória. Portanto, propormos uma adaptação do set 21 às evidências
fisiológicas conhecidas. Nesta nova abordagem, organiza-se a ordem dos
movimentos da seguinte forma:
- Contração encurtada, com ênfase nos pontos de
quebra;
- Movimento completo;
- Contração nos ângulos próximos ao alongamento.
Desta forma, a acidose induzida com a contração
inverteria o padrão de recrutamento (chamado unidades motoras maiores) e
forneceria um ambiente metabólico ácido para os trabalhos posteriores. Ao
iniciar o movimento completo nestas condições haveria maior estresse, apesar de
a carga ser baixa, o que causaria fadiga em um grande número de unidades
motoras. Com a progressão da fadiga haveria menor capacidade de gerar força, e
seriam usadas as repetições parciais para prolongar o estímulo. Assim, seriam
aliados os conceitos de oclusão vascular e das repetições parciais em um único
método.
O set 21 pode ser usado em vários movimentos além
da rosca bíceps, como: elevação lateral, mesa extensora, mesa flexora, e
crucifixo, porém ele é mais recomendável em movimentos uniarticulares com
padrões circulares.
19 – Método das
Repetições parciais pós-fadiga concêntrica - (força)Consiste na
realização de repetições parciais e isométricas após a falha concêntrica. Aqui,
se executa o movimento com a amplitude total e a técnica correta até que não
seja mais possível fazê-lo. Em seguida, prossegue-se com a postura e técnicas
corretas até os limites angulares possíveis.
Em todos os exercícios, há ângulos onde é mais
difícil mover a carga, o que se deve à baixa capacidade de as fibras se
contraírem e/ou ao aumento do braço de resistência. Ao prosseguirmos o
movimento até os ângulos em que seja possível fazê-lo é mantido um esforço
relativamente alto com maiores estímulos para as fibras.
Na realização deste método, recomenda-se que
sejam realizadas insistências estáticas (2 a 4 segundos) para definir o ponto
de quebra em todas as repetições parciais, realizando em média de 3 a 4 séries,
dando um intervalo de 1 a 2 minutos entre as séries.
Método Isométrico
No desenvolvimento do método isométrico, ou
estático, utilizaremos tensões máximas ou submáximas com durações de 5 a 10 segundos.
Desenvolvendo de 3 a 10 tensões musculares para diferentes ângulos do movimento
com intervalos de 1 a 3 minutos entre cada tensão.
Atualmente o método isométrico é utilizado para o
desenvolvimento da força em determinado ângulo articular e nas suas imediações;
e para sanar deficiências em algum ponto do movimento de determinada
articulação.
As principais desvantagens do método isométrico
são:
- como no método isotônico, só se desenvolve
tensão máxima nos determinados ângulos de trabalho;
- não desenvolve de forma eficiente a força
muscular dinâmica.
Método Isocinético
No método de trabalho isocinético utiliza-se em
geral séries de 6 a 20 repetições para cada grupo muscular, realizando esforços
musculares máximos em cada ângulo de movimento para que possamos obter
vantagens, aproveitando o que de melhor há de nesse método de treinamento, que
é o de fornecer resistência proporcional à força aplicada em cada ângulo do
movimento, fato que não ocorre nos métodos isotônicos e isométricos.
É importante enfatizar que o treinamento de força
pelo método isocinético tem por finalidade melhorar a força de maneira geral e
a resistência de força. Sua utilização no campo de treinamento desportivo fica
limitada aos desportos que possuem movimentos do tipo isocinético, como, por
exemplo, a natação.
Método Pliométrico
Consiste na realização de exercícios em que a
musculatura é alongada rapidamente, produzindo através do “reflexo miotático”
ou “reflexo de estiramento” um trabalho concêntrico maior. No exercício
pliométrico (como em muitas outras situações nos desportos), a sobrecarga é
aplicada ao músculo esquelético de forma a distender rapidamente o músculo
(fase excêntrica ou de estiramento) imediatamente antes da fase concêntrica ou
de encurtamento da contração. Essa fase de alongamento rápido no ciclo de
estiramento-encurtamento facilita a seguir provavelmente um movimento mais
poderoso considerado como capaz de aprimorar os benefícios de velocidade-potência
dessa forma de treinamento (McArdle et al.,1998).
O método pliométrico é um método onde a
potência muscular é a valência física mais objetivada.Esse trabalho,
específico para membros inferiores, é realizado com exercícios de salto
vertical, saltos múltiplos, saltos repetitivos no mesmo lugar, saltos em
profundidade ou descida a partir de uma altura de aproximadamente 1 metro,
saltos com uma única perna ou com ambas as pernas e várias outras modificações.
O trabalho no método pliométrico deve ser feito
através de exercícios que representam com uma maior fidelidade o biomecânica do
gesto desportivo que o atleta pratica, com a realização de 4 a 8 grupos de 8 a
10 repetições para cada exercício (Rodrigues e Carnaval, 1985).
Conclusão
Um ponto fundamental é a variação dos métodos e
meios. A falta ou pouca variação dos métodos é uma das razões principais para a
estagnação do desenvolvimento da massa muscular.
Até os mais efetivos exercícios e métodos se
aplicados em longo prazo, não nos levaria ao progresso e sim, acabaria nos
levando a barreira de hipertrofia muscular. Pois, a experiência revela que
nenhum método único de treino deve ser considerado o melhor ou absolutamente
efetivo o tempo todo.
Todos os recursos e métodos deveriam permanecer
em um estágio determinado do processo de treinamento, dependendo do nível da
condição do organismo, do caráter prévio da carga, dos objetivos do treinamento
atual e do efeito acumulativo que este método deve provocar.
Referências
Bibliográficas:
Gentil, Paulo. Bases Científicas do Treinamento de Hipertrofia. Rio de Janeiro: Sprint, 2005.
McArdle, William D.; KATCH, Frank I. e KATCH, Victor I. Fisiologia do Exercício – Energia, Nutrição e Desempenho Humano. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1998.
Rodrigues, Carlos Eduardo Cossenza, e Carnaval, Paulo Eduardo. MUSCULAÇÃO: teoria e prática. 21. ed. - Rio de Janeiro: Sprint, 1985.
Uchida, M.C. et al. Manual de musculação: uma abordagem teórica-prática do treinamento de força. 2.ed. – São Paulo:Phorte 2004.
Gentil, Paulo. Bases Científicas do Treinamento de Hipertrofia. Rio de Janeiro: Sprint, 2005.
McArdle, William D.; KATCH, Frank I. e KATCH, Victor I. Fisiologia do Exercício – Energia, Nutrição e Desempenho Humano. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1998.
Rodrigues, Carlos Eduardo Cossenza, e Carnaval, Paulo Eduardo. MUSCULAÇÃO: teoria e prática. 21. ed. - Rio de Janeiro: Sprint, 1985.
Uchida, M.C. et al. Manual de musculação: uma abordagem teórica-prática do treinamento de força. 2.ed. – São Paulo:Phorte 2004.
Fonte:
Blog Musculação e Saúde
Esses métodos de treinamento são importantes para os professores de Educação física ter a noção a que seguir. Porém...o que importa na verdade é a especificidade e o objetivo do aluno. Esses métodos não são para ser seguidos como receita de bolo. Parabéns, pelo artigo...muito interessante!
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